Gélio Nelsi da Silva, 58 anos, foi executado a tiros na noite dessa terça-feira (28) ao sair de casa para pegar uma pizza com o entregador, em Campo Verde (131 km de Cuiabá). Ele é conhecido por ser um dos autores do assalto ao Banco do Brasil de Goioerê em 1988 considerado até hoje o mais longo registrado no Brasil.
Conforme o boletim de ocorrências, a Polícia Militar foi acionada, mas que ao chegar no local indicado, a equipe encontrou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a vítima já havia sido levada por populares para o hospital da cidade.
Diante disso, a guarnição se deslocou até o hospital e falou com a mulher da vítima, que relatou à equipe ter ouvido dois estouros logo após o marido sair na frente de casa para pegar uma entrega de pizza.
A mulher disse também que logo depois dos disparos ela escutou a vítima gritando pedindo ajuda, e em seguida foi em direção dele, e o viu caído no chão se contorcendo de dor. Segundo ela, ninguém que poderia ter efetuado os disparos estava próximo ao local.
Ele e logo depois escutou a vítima gritando pedindo ajuda, correu na direção da vítima, e na rua não viu ninguém próximo ao local que poderia ter efetuado os disparos.
Segundo o entregador, ele estava montando na motocicleta para sair do local após entregar a pizza, quando ouviu dois disparos e viu a vítima caída no chão, mas não nas proximidades alguém que pudesse ter atirado na vítima.
Gélio foi atingido na região da barriga e veio a óbito no hospital, após receber cuidados médicos.
O boletim de ocorrências foi registrado para demais providências cabíveis. A Polícia Civil investiga o crime.
Passado criminal
Gélio Nelsi da Silva, 58 anos, é conhecido por ser um dos autores do assalto mais longo registrado no Brasil. Ele e seu comparsa renderam 14 pessoas numa agência bancária de Goioerê, em julho de 1988.
Foram sete dias de negociações e reviravoltas até a fuga dos bandidos, que acabaram emboscados pela policia no Paraguai, semanas depois. Gélio acabou preso e seu comparsa morreu após intensa troca de tiros.
O autor do assalto, teve um longa ficha criminal após o roubo, entre eles: estão sequestro, roubo, falsificação de documentos, formação de quadrilha e crimes hediondos.
O condenado ficou preso por 12 anos na Penitenciária Central do Estado (PCE) e estava em regime semi-aberto desde 2018.
(com informações: GOIOERÊ È ASSIM / LEIAGORA)
Fotos: Acervo O GLOBO / 1988