O inverno começou oficialmente nesta quarta-feira, e com as temperaturas mais baixas é comum aumentar a ocorrência de doenças respiratórias. O frio e o ar seco favorecem o ressecamento das vias aéreas, diminuindo a capacidade de defesa e aumentando a suscetibilidade para proliferação de vírus e bactérias.
O médico Maurício Sagava explica que durante o período de inverno aumenta a disseminação de vírus causadores de doenças como resfriado, gripe e até mesmo a Covid-19 torna-se mais frequente, por isso, é preciso redobrar os cuidados preventivos, sobretudo os grupos que possuem baixa imunidade, como idosos, crianças e gestantes.
“Como normalmente as pessoas ficam muito tempo em ambientes fechados e sem ventilação, devido ao frio, isso contribui para uma disseminação viral. Vários micro-organismos são transmitidos por gotículas expelidas por meio da fala, espirro ou tosse, atingindo pessoas próximas”, ressalta.
Entre as doenças mais comuns no inverno estão às infecções de vias aéreas superiores, tais como resfriados e gripes, e a pneumonia que, em alguns casos, se não tratada corretamente, pode levar a complicações, principalmente nos casos de crianças e idosos.
Quem tem doenças respiratórias, como asma, fica mais propenso a desenvolver crises caracterizadas por falta de ar, chiado no peito e tosse seca. Pessoas com outras doenças alérgicas, como por exemplo, a rinite também costumam apresentar piora no inverno.
Segundo o médico, algumas medidas são vitais para quem deseja evitar as doenças respiratórias. “Evitar aglomerações, manter uma alimentação adequada, praticar atividades físicas regularmente, se hidratar e cuidados com higiene pessoal, além de se vacinar anualmente contra a gripe”, orienta.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a lavagem correta das mãos pode reduzir em até 40% os riscos de contrair várias doenças. O consumo de vitamina D também é recomendado, uma vez que no inverno, com dias mais curtos e frios, o contato com a exposição solar tende a diminuir.
