Em junho de 1988, o mais longo assalto a banco da história do país, mobilizou a polícia paranaense e tomou a atenção da imprensa de todo o país. A cidade pára durante seis dias, o comercio fecha as portas e os moradores se concentram perto do banco a espera do desfecho.
Dois assaltantes (Paulo e Lourenço) invadem a agencia do Banco do Brasil em Goioerê e 23 pessoas que estavam na agência foram rendidas, 8 delas se tornaram reféns e depois de uma primeira fuga frustrada, o gerente do banco e um repórter policial da TV Tarobá ficam em poder dos assaltantes.
Na manhã do sexto dia, a surpresa: uma freira - irmã Letícia - faz contato com os assaltantes e recebe deles uma pistola. A feira se transforma em negociadora e da janela da agencia ela faz um acordo com os assaltantes que devolvem parte do dinheiro e se comprometem a liberar o gerente e o repórter em troca de garantias para a fuga. A freira se oferece como refém, junto com o padre Marcelino.
Irmã Letícia e o padre entram no banco e do lado de fora havia um carro para ajudar na fuga, em seguida a freira sai acompanhada por três homens com capas e rostos encobertos, junto carregam uma sacola com dinheiro. De carro pelas ruas da cidade, os assaltantes seguem até ao aeroporto, onde um pequeno avião já estava preparado para a fuga.
Finalmente às 16h10min, 145 horas depois que começou, termina o assalto ao banco do Brasil em Goioerê. Os assaltantes saíram levando o que queriam: dinheiro, armas e dois reféns.
Mais tarde descobre-se que irmã Letícia, a freira que foi trocada por reféns e virou heroína não era mais freira quando ajudou a por fim no sequestro.