De acordo com Alessandra da Silva Salvador, coordenadora do projeto Brasil sem Fronteiras, os venezuelanos chegaram em um ônibus do Exército Brasileiro.
O grupo vai se unir a mais 26 pessoas que já vivem na aldeia. Pelo local, já passaram mais de 90 venezuelanos que conseguiram emprego e deixaram a aldeia.
As crianças e jovens estão matriculados e estudando. Os que chegaram agora, devem fazer a matrícula ainda essa semana.
Das 15 mulheres da aldeia, apenas uma está trabalhando com carteira assinada e dá aulas de inglês em uma escola particular. Outras duas fazem faxina na cidade.
Interiorização
No projeto de interiorização, todos aceitam, voluntariamente, participar do programa e são vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil - inclusive com CPF e carteira de trabalho.
A iniciativa conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Para aderir à interiorização, o Acnur identifica os venezuelanos interessados em participar e cruza informações com as vagas disponíveis nos destinos. A agência assegura que os indivíduos estejam devidamente documentados e providencia melhoras de infraestrutura nos locais de acolhida.
A OIM atua na orientação e informação prévia ao embarque, garantindo que as pessoas possam tomar uma decisão informada e consentida, sempre de forma voluntária, além de realizar o acompanhamento durante todo o transporte.
(Com informações G1 Paraná.)