Em 2013, quando o acidente aconteceu, Lucas tinha cinco anos e se recuperou sem nenhuma sequela do traumatismo craniano. Para a família e fiéis que acompanharam o caso, ele foi salvo graças a orações de intercessão feitas aos pastorinhos por uma freira carmelita.
"Para nós, é uma alegria muito grande. Ano passado a gente adquiriu as imagens de Santa Jacinta e São Francisco Marto e fizemos a entronização aqui na igreja matriz de Juranda, que também foi um dia bastante festivo", destacou o pai de Lucas, João Batista.
Uma missa em ação de graças foi celebrada as 19h, além de uma procissão com velas pelas ruas da cidade.
Reconhecimento e Canonização
Do início do processo de investigação do milagre até a notícia de que havia sido reconhecido, foram quatro anos. Quando tudo começou, a família já acreditava no milagre.
“Nós aqui, a família inteira, já sabia que foi um milagre por causa de tudo que a gente passou”, disse na época a mãe de Lucas, Lucia Yurie.
Líderes da Igreja Católica estiveram em Campo Mourão, onde Lucas mora, conversaram com a família, com os médicos e com as irmãs carmelitas.
No dia 27 março de 2017, o Vaticano reconheceu o milagre que foi decisivo para a canonização dos Pastorinhos de Fátima.
A canonização foi realizada no dia 13 de maio de 2017, data que marca o centenário da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima aos três.
Pastorinhos de Fátima
Francisco e Jacinta Marto eram irmãos, nasceram em Aljustrel e foram batizados na paróquia de Fátima, em Portugal. Ele nasceu em 11 de junho de 1908 e ela em 5 de março de 1910.
Nas aparições, os dois acompanhavam a prima Lúcia, um ano mais velha que Francisco, também Pastorinha de Fátima.
Os três afirmaram ter visto um anjo por três vezes, em 1916, que os convidou à adoração de Deus. Entre maio e outubro de 1917, eles disseram ter visto Nossa Senhora por seis vezes.
Francisco morreu aos 10 anos e Jacinta aos 9 anos. Já Lúcia morreu em 2005, aos 97 anos.
(Fotos Marilda Mendes).
(Fonte G1 Paraná).